domingo, março 20, 2005

Dia do pai

Ontem, dia do pai, peguei num jornal e apercebi-me de um artigo que confrontava o dia e direitos de pai, que consistia no seguinte: porquê festejar o dia do pai, se quando está em causa a guarda de um filho, o direito é concedido na maioria das vezes à mãe?
Não posso deixar de contribuir com a minha opinião, acerca desta causa. É certo que as mães também têm os seus direitos, até porque carregam o filho nove meses, porque troca a fralda enquanto criança, porque passa os primeiros meses agarrado aos mamilos da mãe, e blá blá blá... Mas no momento de separação, de abdicar um pouco do que ajudou a formar, do que ajudou a ser, a construir; o momento é dificil para ambos. Por isso acho, e presumo que o autor do artigo do jornal também, que no mínimo deveria ser melhor repartido o tempo, uma separação mais justa (se assim se poder chamar, porque uma separação nunca é justa).
O ideal, ideal seria não existir a separação... O grupo de jovens do qual faço parte dicidiu este ano, pela primeira vez, comemorar o dia do pai com uma partida de futebol. Este jogo foi hoje, domingo, da parte da manhã nos passionistas, alguns pais jogaram, outros ficaram a ver jogar. Ao almoço foi uma, duas ou três fêveras para cada um e na parte da tarde já não se fez nada, pois a chuva já ameaçava...